segunda-feira, 5 de setembro de 2011

É isso Aí

As vezes me pego sentada na cama abraçando os joelhos e o travesseiro, minha cabeça recostada sobre ambos e com os olhos e mentes distantes, viajando, voltando ao tempo, fazendo uma retrospectiva de tudo q vivi. É qdo percebo q nunca fiquei parada. Pois eu nasci, cai, levantei, sorri, chorei, caminhei, fiquei parada, falei, me calei, sonhei, me desiludi, magoei, fui magoada, casei, separei, tive esperanças, as perdi, quis morrer, renasci, odiei, rejeitei, fui odiada e rejeitada, não compreendi, não fui compreendida, senti dor, causei dor, sussurei, gritei, bati, apanhei, amei, fui amada, vivi na tempestade, senti paz em baixo da luz do luar, gargalhei feito loka na frente do pc lendo as asneiras q meus amigos do face escrevem, criei uma segunda vida(virtual), quis desistir dela.
Ah! Como eu vivi.
Jamais poderei dizer em minha vida q nada fiz, pois vivi intensamente todos os momentos, tanto os bons quanto os ruins. Isso definiu, lapidou quem eu sou, meus conceitos, minhas crenças, o que quero, o que espero.
Mas nem sempre querer é poder. O q eu quero hoje não é algo que eu possa realizar. O que eu posso não é algo q eu queira fazer. Mas é tão bom sentir o q sinto e tão ruim ter medo desse sentimento. Só posso torcer nesse momento q esse conflito interior entre meu coração e minha alma termine e que ambos encontrem uma solução pacifica e vivam na paz e tranquilidade, pois se houver um único vencedor, independente de qual, ambos sofrerão...tanto minha alma, quanto meu coração. E não tenho mais o direito de machucá-los. Mas vou caminhando um passo de cada vez ansiosa pelo resultado.