A DANÇA me leva a um mundo diferente ao qual sou livre e ao mesmo tempo estou presa. Sou livre enquanto danço, mas estou presa devido a musica.
A MÚSICA q me faz recordar os momentos, as pessoas, as magoas q elas me proporcionaram, não qdo mentiram, mas qdo percebi q não conseguiria acreditar nelas novamente. Não costumo acreditar em algo simplesmente pq ouvi, ou pq falam, ou pq esta escrito em livros ou ainda pq são tradições passadas de geração p/geração. Acredito no q vejo, sinto, com a razão e toda força do meu coração. É assim q sou, é assim q vivo.
Por isso escrevo, preciso esquecer.
Esquecer o amor q sinto. Esquecer a dor. Esquecer a magoa. Esquecer q vivo.
Esquecer é uma necessidade, pois minha vida é uma lousa q preciso apagar o q esta escrito p/ escrever meu novo destino.
Sei q estou desesperada com essas aflições, das quais já não estava mais acostumada, mas dizem q das nuvens mais negras cái água límpida e fecunda. O q virá desse sofrimento? O q posso esperar?
Mas não posso fazer o certo em uma parte da minha vida, e ficar ocupada em fazer o errado em outra parte. A vida é um todo indivisivel. E ela não permite ensaios, como a uma peça de teatro. Por isso não posso parar de cantar, chorar, dançar, rir, amar e de viver intensamente, pois as cortinas da minha vida podem se fechar sem aplausos. Farei como os sábios, mesmo estando com a alma dilacerada, ainda levarei um sorriso nos lábios.
